Em Moçambique, os mangais constituem uma das formações vegetais mais abundantes e mais específicas que existem, cobrindo cerca de 450 mil hectares. Assumem maior relevância nas províncias de Nampula, Zambézia e Sofala.
Existem cerca de 10 espécies de mangal em Moçambique das quais se destacam como principais o mangal branco (Avicennia marina), o vermelho (Rhizophora mucronata) e o negro (Bruguiera gymnorrhisa).
Existem cerca de 10 espécies de mangal em Moçambique das quais se destacam como principais o mangal branco (Avicennia marina), o vermelho (Rhizophora mucronata) e o negro (Bruguiera gymnorrhisa).
Trata-se de ecossistemas extremamente produtivos e transformadores de matéria orgânica que é mais tarde transferida para os outros ecossistemas, nomeadamente os recifes de coral (de que falámos em post anterior) e os prados marinhos. Têm também funções de “limpeza” da água que é escoada da terra para o mar, filtrando (até determinada capacidade) elementos como toxinas, químicos, hidrocarbonetos, entre outros.
O mangal é de igual modo importante na prevenção da erosão da costa e das margens dos rios, na redução das cheias e na reprodução das espécies marinhas, como é o caso do camarão. Constitui fontes de medicamentos, material de construção, alimento (peixe, outros mariscos, frutos, etc.), combustível lenhoso, entre outros usos.

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